Entre 2003 e 2006, vi-me envolvida pela estética e simbologia islâmica que me foram encantando. Primeiro motivada pelas inúmeras viagens de investigação ao sul ibérico do Franklin e, depois embebida nesses lugares mágicos carregados de memórias e História, comecei a senti-los e a vivê-los como fonte de conhecimento, beleza e paz.
Juntei o prazer, o interesse histórico e cultural, a arte e o saber fazer como fonte de inspiração.
Em 2007 abri o atelier e enlaço-me na minha criatividade; começo a pesquisar e investigar as fontes visuais a partir de um legado muito pouco conhecido. No início, as primeiras criações vão inspirar-se nos 500 anos da presença árabe no Gharb al-Andalus, no esplendor desta civilização que deixou marcas profundas nas artes e no pensamento português; partilhei os poetas ibero-muçulmanos e de linhagem sufi nas minhas criações; relacionei arte, património e ornamento.
Ao criar elementos inspirados na iconografia ibero-muçulmana, com todas as confluências artísticas e culturais da época, o meu trabalho foi regenerar-se nos motivos arcaicos passados entre civilizações e culturas, no encantamento das formas poéticas e femininas, dos florais, arquitectura e geometria, tentando compreender os elos de ligação entre Ocidente e Oriente, entre passado e presente, deixando em cada peça mensagens de Universalidade.
Fui bolseira da Fundação Oriente em 2008, e o cruzamento de experiências e a riqueza da abundante criação da Índia, que também imana da fusão hindu-muçulmana, fez-me repensar o meu trabalho como joalheira, permitindo-me avançar numa rede de relações estéticas e simbólicas.
Juntei o prazer, o interesse histórico e cultural, a arte e o saber fazer como fonte de inspiração.
Em 2007 abri o atelier e enlaço-me na minha criatividade; começo a pesquisar e investigar as fontes visuais a partir de um legado muito pouco conhecido. No início, as primeiras criações vão inspirar-se nos 500 anos da presença árabe no Gharb al-Andalus, no esplendor desta civilização que deixou marcas profundas nas artes e no pensamento português; partilhei os poetas ibero-muçulmanos e de linhagem sufi nas minhas criações; relacionei arte, património e ornamento.
Ao criar elementos inspirados na iconografia ibero-muçulmana, com todas as confluências artísticas e culturais da época, o meu trabalho foi regenerar-se nos motivos arcaicos passados entre civilizações e culturas, no encantamento das formas poéticas e femininas, dos florais, arquitectura e geometria, tentando compreender os elos de ligação entre Ocidente e Oriente, entre passado e presente, deixando em cada peça mensagens de Universalidade.
Fui bolseira da Fundação Oriente em 2008, e o cruzamento de experiências e a riqueza da abundante criação da Índia, que também imana da fusão hindu-muçulmana, fez-me repensar o meu trabalho como joalheira, permitindo-me avançar numa rede de relações estéticas e simbólicas.